Nos dias 30 de maio e 1º de junho, o Representante Regional da ICM, Nilton Freitas, e o Coordenador da Campanha pelo Trabalho Decente rumo à Copa de 2014 e Além, Mauricio Rombaldi, estiveram em Cuiabá, uma das cidades-sede da Copa de 2014. O objetivo da visita foi a realização do ponta-pé inicial da campanha no Estado do Mato Grosso junto às organizações sindicais do setor da construção no Estado, entre elas a Federação dos Trabalhadores nas Industrias (FETIEMT), o Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil (SINTRAICCCM) e ao Sindicato dos Trabalhadores da Construção Pesada do Mato Grosso (SINTECOMP). No mesmo sentido, o foco da visita estava em promover propostas e ações que atendam a reivindicações dos trabalhadores na região, e promover o diálogo entre eles, o governo em seus diferentes níveis e a Agecopa (instituição criada para coordenar as obras da Copa no Estado do Mato Grosso).
Repleta de entrevistas a rádios, jornais e canais de televisão, a visita representou um marco importante para a campanha pois, lançada em nível nacional e internacional nos dias 31 de março e 1º de abril às portas do estádio Maracanã, no Rio de Janeiro, com reuniões como as realizadas em Cuiabá a campanha passa a tomar contornos regionais já que se desenvolvem as propostas de campanha de acordo com as demandas dos trabalhadores de cada região.
Os trabalhos em Cuiabá se iniciaram na manha do dia 1º com a intervenção do coordenador da campanha na Tribuna livre da câmara de vereadores, quando ele sublinhou a necessidade de que a Copa deixe um legado positivo às cidades-sede. Segundo Maurício, “os trabalhadores enquanto verdadeiros agentes que possibilitam a realização do evento também devem ter o direito a usufruir da festa que envolve a Copa do Mundo” e, mais do que isto, “que a Copa deve ser um motivo de orgulho nacional e não um motivo de vergonha, com obras manchadas por trabalho indecente”. No mesmo sentido, apontou-se para a necessidade de que se criem câmaras temáticas direcionadas especificamente às questões que envolvem o mundo do trabalho nos níveis federal, estadual e municipal de organização da Copa.
Após a visita à câmara, a delegação da ICM se reuniu com lideranças sindicais de diversos setores na sede do SINTRAICCCM. Lá, ecoou a mensagem de que a campanha é não apenas um fato local, mas sim, internacional. Mais do que isto, ressaltou-se que a campanha irá estabelecer-se nos canteiros de obra, nas bases, e que deve ser multi setorial e não apenas uma ação voltada ao setor da construção. Outra questão levantada foi a importância em trabalhar em conjunto com movimentos sociais, tal qual aqueles que apóiam o direito à moradia digna e o combate às remoções forçadas.
Na parte da tarde, a delegação da Campanha se reuniu com diretores da Agecopa em que se apresentaram a estrutura da Federacao Internacional, os objetivos da campanha e propostas para o Estado do Mato Grosso no que diz respeito à organização da Copa. Neste momento, Nilton Freitas afirmou a importância de se buscar um patamar de Trabalho decente, e, desta forma, de se respeitarem as convenções da Organização internacional do trabalho (OIT) no sentido de combater a precarização das condições de trabalho. Entre as principais propostas apresentadas à Agência, estavam a criação de um canal regular para o diálogo com os trabalhadores e a inclusão deles nos processos de inspeções nas obras do mega evento.
Por fim, no dia 1º de junho, a delegação visitou as obras de construção do novo estádio.
Em termos de negociações locais, cabe ressaltar que no caso da Arena Pantanal, segundo presidente do sindicato dos trabalhadores da construção civil de Cuiabá, Joaquim Dias Santana, os salários estão abaixo da média de mercado o que faz desta construção símbolo da Copa um mau exemplo para o Brasil e o mundo. Segundo as lideranças sindicais locais, tal situação tem gerado altos níveis de insatisfação nos canteiros de obra, o que pode acarretar em conflitos entre trabalhadores e empresa.
Fonte: http://brazil.bwint.org/?p=201
Repleta de entrevistas a rádios, jornais e canais de televisão, a visita representou um marco importante para a campanha pois, lançada em nível nacional e internacional nos dias 31 de março e 1º de abril às portas do estádio Maracanã, no Rio de Janeiro, com reuniões como as realizadas em Cuiabá a campanha passa a tomar contornos regionais já que se desenvolvem as propostas de campanha de acordo com as demandas dos trabalhadores de cada região.
Os trabalhos em Cuiabá se iniciaram na manha do dia 1º com a intervenção do coordenador da campanha na Tribuna livre da câmara de vereadores, quando ele sublinhou a necessidade de que a Copa deixe um legado positivo às cidades-sede. Segundo Maurício, “os trabalhadores enquanto verdadeiros agentes que possibilitam a realização do evento também devem ter o direito a usufruir da festa que envolve a Copa do Mundo” e, mais do que isto, “que a Copa deve ser um motivo de orgulho nacional e não um motivo de vergonha, com obras manchadas por trabalho indecente”. No mesmo sentido, apontou-se para a necessidade de que se criem câmaras temáticas direcionadas especificamente às questões que envolvem o mundo do trabalho nos níveis federal, estadual e municipal de organização da Copa.
Após a visita à câmara, a delegação da ICM se reuniu com lideranças sindicais de diversos setores na sede do SINTRAICCCM. Lá, ecoou a mensagem de que a campanha é não apenas um fato local, mas sim, internacional. Mais do que isto, ressaltou-se que a campanha irá estabelecer-se nos canteiros de obra, nas bases, e que deve ser multi setorial e não apenas uma ação voltada ao setor da construção. Outra questão levantada foi a importância em trabalhar em conjunto com movimentos sociais, tal qual aqueles que apóiam o direito à moradia digna e o combate às remoções forçadas.
Na parte da tarde, a delegação da Campanha se reuniu com diretores da Agecopa em que se apresentaram a estrutura da Federacao Internacional, os objetivos da campanha e propostas para o Estado do Mato Grosso no que diz respeito à organização da Copa. Neste momento, Nilton Freitas afirmou a importância de se buscar um patamar de Trabalho decente, e, desta forma, de se respeitarem as convenções da Organização internacional do trabalho (OIT) no sentido de combater a precarização das condições de trabalho. Entre as principais propostas apresentadas à Agência, estavam a criação de um canal regular para o diálogo com os trabalhadores e a inclusão deles nos processos de inspeções nas obras do mega evento.
Por fim, no dia 1º de junho, a delegação visitou as obras de construção do novo estádio.
Em termos de negociações locais, cabe ressaltar que no caso da Arena Pantanal, segundo presidente do sindicato dos trabalhadores da construção civil de Cuiabá, Joaquim Dias Santana, os salários estão abaixo da média de mercado o que faz desta construção símbolo da Copa um mau exemplo para o Brasil e o mundo. Segundo as lideranças sindicais locais, tal situação tem gerado altos níveis de insatisfação nos canteiros de obra, o que pode acarretar em conflitos entre trabalhadores e empresa.
Fonte: http://brazil.bwint.org/?p=201
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