Da assessoria
Em visita ao hospital filantrópico BomJesus esta semana, o candidato a prefeito Lúdio Cabral, da coligação PT/PMDB, voltou a enfatizar a necessidade de se reorganizar o sistema de saúde, otimizando a capacidade de atendimento da rede.
O hospital é mantido pela Associação Beneficente Bom Jesus e possui 80 leitos, dos quais 57 são conveniados ao SUS, mas há cinco meses a instituição não recebe os repasses de recursos feitos pelo Ministério da Saúde à Prefeitura Municipal.
Mansur reitera que, se tiver apoio do poder público, pretende abrir um novo hospital com 200 leitos para portadores de transtornos mentais. Segundo ele, recursos não faltam. Uma portaria sancionada pela Presidência da República no início do ano aumentou o teto do repasse para tratamento destes pacientes, que passou a R$ 300/dia por paciente, recurso que vem sendo recebido pela Prefeitura Municipal de Saúde, mas não está sendo repassado. “O próximo prefeito precisa olhar com carinho para a saúde, pois está tudo muito mau organizada, temos leitos disponíveis aqui e, no entanto, há pacientes na fila em outras unidades. Hoje, de cada cinco pessoas, pelo menos uma tem transtorno mental, um mal que afeta não só o paciente, mas toda a sua família. Não há onde internar estas pessoas”.
Em visita ao hospital filantrópico Bom
O hospital é mantido pela Associação Beneficente Bom Jesus e possui 80 leitos, dos quais 57 são conveniados ao SUS, mas há cinco meses a instituição não recebe os repasses de recursos feitos pelo Ministério da Saúde à Prefeitura Municipal.
Lúdio Cabral reuniu-se com o diretor da unidade, Michel José Mansur, segundo o qual o hospital passa por grandes dificuldades financeiras devido à ausência do repasse, chegando a paralisar os atendimentos.
À partir de 2003, os repasses financeiros do Ministério da Saúde passaram a ser municipalizados, ou seja, pagos à Secretaria Municipal de Saúde, a quem caberia destiná-los à área específica, mas isso não vem sendo cumprido em Cuiabá, segundo Cabral. Ele também lamentou que a Prefeitura Municipal não esteja dando a devida destinação aos recursos voltados às áreas de média e alta complexidade, que recentemente tiveram acréscimo de R$ 5 milhões. Segundo ele, o hospital Bom Jesus está sendo subutilizado, assim como acontece com a Santa Casa de Misericórdia, onde esteve na semana passada.
Mansur mostrou ao candidato as obras de ampliação e reforma do hospital que, segundo ele, estão sendo bancadas “do próprio bolso”. Com a construção de 14 leitos masculinos e 7 femininos para atender a pacientes com transtornos mentais e dependentes químicos, o hospital Bom Jesus será o primeiro da Capital a disponibilizar este tipo de atendimento, cuja demanda é crescente. Mas a obra aguarda pelos recursos.
Mansur reitera que, se tiver apoio do poder público, pretende abrir um novo hospital com 200 leitos para portadores de transtornos mentais. Segundo ele, recursos não faltam. Uma portaria sancionada pela Presidência da República no início do ano aumentou o teto do repasse para tratamento destes pacientes, que passou a R$ 300/dia por paciente, recurso que vem sendo recebido pela Prefeitura Municipal de Saúde, mas não está sendo repassado. “O próximo prefeito precisa olhar com carinho para a saúde, pois está tudo muito mau organizada, temos leitos disponíveis aqui e, no entanto, há pacientes na fila em outras unidades. Hoje, de cada cinco pessoas, pelo menos uma tem transtorno mental, um mal que afeta não só o paciente, mas toda a sua família. Não há onde internar estas pessoas”.
Lúdio Cabral ressaltou a urgência de otimizar a utilização das unidades que integram a rede do SUS. Além do hospital Bom Jesus, ele citou a Santa Casa de Misericórdia, o
Hospital Júlio Muller, o Instituto Lions de Visão e o Hospital do Câncer.
Em seu programa de governo estão previstas, em médio prazo, a ampliação dos leitos de média a alta complexidade na Capital e a parceria com o Governo do Estado para potencializar o atendimento no Hospital Central. Seu programa de governo prevê a reorganização dos serviços de atenção primária à saúde, com medidas como a implantação de 30 Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF) - nos quais serão agregados às equipes de atendimento profissionais como psicólogos e educadores físicos - um investimento na saúde preventiva que diminuirá a demanda de unidades de urgência como o Pronto Socorro.
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