O candidato a prefeito pela coligação “Cuiabá, Mato Grosso, Brasil”, Lúdio Cabral, anunciou nesta segunda (6) as políticas de sua gestão para os portadores de deficiência. Ele esteve reunido com a diretoria da Associação Mato-grossense de Deficientes (AMDE) e com militantes do segmento, onde ouviu as demandas e se comprometeu a realizar um balanço sobre a situação das pessoas com deficiência em Cuiabá, que vai guiar as políticas voltadas para estas pessoas.
O candidato também vai ampliar a quantidade de calçadas e de vagas de estacionamento prioritário. Atualmente, apenas 40% da cidade é coberta por calçadas.
Lúdio Cabral salientou a existência da política nacional para acessibilidade, cujos preceitos serão aplicados durante sua gestão. E se comprometeu a cumprir toda a legislação específica voltada às pessoas com deficiência, inclusive as leis de cotas nos programas de geração e complementação de renda e a reserva de vagas em concursos públicos.
Ele pretende nomear para seu staff pessoas com deficiência estarem diretamente ligadas às políticas voltadas a este público.
A melhoria no atendimento aos deficientes nas unidades de saúde faz parte de seu plano de expansão das equipes e da infraestrutura das unidades do Programa de Saúde da Família (PSF), as quais serão direcionadas também para cuidados domiciliares para portadores de necessidades especiais.
A presidente da AMDE, Lílian Sueli Alves dos Santos, frisou a exigência, por lei federal, de que as obras adotem princípios de acessibilidade, o que não vem sendo cumprido. Segundo ela, a falta de acessibilidade prejudica também o acesso ao emprego. “As empresas selecionam os deficientes com problemas físicos menos graves, pois não estão preparadas para recebê-los”.
Os militantes cobraram a melhoria do atendimento nas escolas às crianças portadoras de necessidades especiais e, na saúde, às deficientes grávidas, cujo índice de partos prematuros é maior do que o da população em geral. “Também não está sendo cumprida a legislação quanto à prioridade de atendimento”.
Segundo Cabral, seu programa de governo prevê a implementação política de Educação Inclusiva, de acordo com as diretrizes da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (SECADI/MEC).
Outra demanda apresentada foi a ampliação do atendimento ao deficiente nos ônibus urbanos, que hoje só recebem dois cadeirantes por vez. E medidas para a diminuição da burocracia para a emissão dos cartões de autorização para estacionamento prioritário, que precisam ser renovados anualmente.
“Hoje, não é o interesse de quem sofre que determina a condução da política. Tem problemas que não dependem de dinheiro para serem resolvidos e, às vezes, as dificuldades impostas pela administração custam mais caro do que resolvê-los”.
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