Da Redação - Alline Marques
A mensagem de "A Casa É Sua" ficou apenas no painel da fachada da Câmara Municipal de Cuiabá, porque os manifestantes contrários à concessão da Companhia de Saneamento da Capital (Sanecap) foram impedidos de entrar na chamada Casa do Povo. Uma fila de policiais militares impedia a entrada dos mais de 200 participantes do protesto em frente ao legislativo cuiabano.
Até mesmo o deputado federal Valtenir Pereira (PSB) foi "barrado" na porta, já que não possui credencial, porém acabou entrando no prédio, mas sequer foi convidado para usar a palavra no plenário. A Mesa Diretora ignorou a presença do representante da bancada federal, mesmo tendo sido avisada pelo vereador Lúdio Cabral (PT).
Enquanto o protesto acontecia do lado de fora, sendo monitorado pela tropa de choque da Polícia Militar, os vereadores realizavam a sessão ordinária e claro que o assunto foi a criação da Agência Municipal Reguladora dos Serviços de Água e Esgoto (Amaes).
Os vereadores deram um exemplo de anti-democracia. O vereador Lúdio Cabral (PT), mais radical no posicionamento contrário à chamada privatização da Sanecap, foi impedido de usar a palavra, mesmo tendo sido ofendido pelo colega de parlamento Antônio Fernandes (PSDB). Para ele, o petista está enganando o povo, pois não estava ausente na sessão em que foi votado o projeto de lei que cria a Amaes.
No entanto, esqueceu que ao mesmo tempo em que foi aberta a sessão ocorria numa sala ao lado, no prédio da Câmara Municipal, a audiência pública para discutir o Plano Municipal de Saneamento. Discussão essa que foi ignorada, já que a lei foi aprovada, antes mesmo do término da reunião.
O vereador Adevair Cabral (PDT) defendeu a intenção da administração municipal em conceder à iniciativa privada os serviços de água e esgoto da capital. Numa comparação simplista, ele lembrou da privatização da energia elétrica, que representou grande melhorias.
Já o outro pedetista, Toninho de Souza (PDT) já reconheceu que errou ao votar pela criação da agência e adiantou que se não houver debate com a sociedade se posicionará contrário à nova mensagem que poderá ser encaminhada à Câmara pela Prefeitura de Cuiabá.
O prefeito Chico Galindo (PTB) deveria encaminhar ainda nesta terça-feira (2) uma nova mensagem de lei referente à Amaes, mas o tal projeto acabou não chegando. O prefeito defende ainda que a empresa que assumir os serviços invista R$ 100 milhões, quite as dívidas da Sanecap e mantenha os servidores.
Os policiais que faziam a segurança em frente ao prédio da Câmara não deram folga para os manifestantes, principalmente, para os estudantes. Ao chegar à manifestação, a equipe do Olhar Direto flagrou a PM realizando revista em estudantes que reforçam o coro contra a "privatização" da Sanecap.
mais fotos:
http://www.olhardireto.com.br/noticias/exibir.asp?noticia=Manifestantes_sao_barrados_pela_PM_na_Casa_do_Povo_tropa_de_choque_chega_e_vereadores_ignoram_protesto_font_colororangeveja_fotos_font&id=194998
A mensagem de "A Casa É Sua" ficou apenas no painel da fachada da Câmara Municipal de Cuiabá, porque os manifestantes contrários à concessão da Companhia de Saneamento da Capital (Sanecap) foram impedidos de entrar na chamada Casa do Povo. Uma fila de policiais militares impedia a entrada dos mais de 200 participantes do protesto em frente ao legislativo cuiabano.
Até mesmo o deputado federal Valtenir Pereira (PSB) foi "barrado" na porta, já que não possui credencial, porém acabou entrando no prédio, mas sequer foi convidado para usar a palavra no plenário. A Mesa Diretora ignorou a presença do representante da bancada federal, mesmo tendo sido avisada pelo vereador Lúdio Cabral (PT).
Enquanto o protesto acontecia do lado de fora, sendo monitorado pela tropa de choque da Polícia Militar, os vereadores realizavam a sessão ordinária e claro que o assunto foi a criação da Agência Municipal Reguladora dos Serviços de Água e Esgoto (Amaes).
Os vereadores deram um exemplo de anti-democracia. O vereador Lúdio Cabral (PT), mais radical no posicionamento contrário à chamada privatização da Sanecap, foi impedido de usar a palavra, mesmo tendo sido ofendido pelo colega de parlamento Antônio Fernandes (PSDB). Para ele, o petista está enganando o povo, pois não estava ausente na sessão em que foi votado o projeto de lei que cria a Amaes.
No entanto, esqueceu que ao mesmo tempo em que foi aberta a sessão ocorria numa sala ao lado, no prédio da Câmara Municipal, a audiência pública para discutir o Plano Municipal de Saneamento. Discussão essa que foi ignorada, já que a lei foi aprovada, antes mesmo do término da reunião.
O vereador Adevair Cabral (PDT) defendeu a intenção da administração municipal em conceder à iniciativa privada os serviços de água e esgoto da capital. Numa comparação simplista, ele lembrou da privatização da energia elétrica, que representou grande melhorias.
Já o outro pedetista, Toninho de Souza (PDT) já reconheceu que errou ao votar pela criação da agência e adiantou que se não houver debate com a sociedade se posicionará contrário à nova mensagem que poderá ser encaminhada à Câmara pela Prefeitura de Cuiabá.
O prefeito Chico Galindo (PTB) deveria encaminhar ainda nesta terça-feira (2) uma nova mensagem de lei referente à Amaes, mas o tal projeto acabou não chegando. O prefeito defende ainda que a empresa que assumir os serviços invista R$ 100 milhões, quite as dívidas da Sanecap e mantenha os servidores.
Os policiais que faziam a segurança em frente ao prédio da Câmara não deram folga para os manifestantes, principalmente, para os estudantes. Ao chegar à manifestação, a equipe do Olhar Direto flagrou a PM realizando revista em estudantes que reforçam o coro contra a "privatização" da Sanecap.
mais fotos:
http://www.olhardireto.com.br/noticias/exibir.asp?noticia=Manifestantes_sao_barrados_pela_PM_na_Casa_do_Povo_tropa_de_choque_chega_e_vereadores_ignoram_protesto_font_colororangeveja_fotos_font&id=194998
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