A Federação Nacional dos Urbanitários (FNU) lançou, na manhã desta quarta-feira, 14 de dezembro, a campanha “Água para o Brasil” em Cuiabá, em ato com funcionários da Sanecap, contra a privatização da Agência de Saneamento do município. A campanha, lançada nacionalmente pela Federação há cerca de 3 meses, visa fortalecer a luta contra a privatização do serviço em todo o país, por meio de parcerias público-privadas ou concessão pública, como é o caso da capital mato-grossense.
O secretário geral da FNU, Magno dos Santos (SINTERGIA-RJ), explica que a Federação não concorda com esses modelos de gestão, pois entende que são maneiras de privatizar, sempre seguidas de demissão em massa de funcionários e precarização do serviço público. “Algumas experiências em outros países, como na França, mostraram que esse processo de privatização teve que ser revertido, diante da grande mobilização da sociedade, que percebeu a deterioração do serviço e a melhora”.
O secretário geral da FNU, Magno dos Santos (SINTERGIA-RJ), explica que a Federação não concorda com esses modelos de gestão, pois entende que são maneiras de privatizar, sempre seguidas de demissão em massa de funcionários e precarização do serviço público. “Algumas experiências em outros países, como na França, mostraram que esse processo de privatização teve que ser revertido, diante da grande mobilização da sociedade, que percebeu a deterioração do serviço e a melhora”.
Santos afirma que a crítica à privatização não é vazia. “Nós temos uma alternativa a essa proposta, que é o investimento público, e a conjuntura nacional é favorável a esse tipo de investimento, em especial pelo advento dos recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O grande problema que nós temos hoje é a má gestão dos recursos públicos.”
No ato com os trabalhadores da Sanecap, várias ações foram definidas para retomar a movimentação e reverter a concessão aprovada pelo Executivo municipal. Distribuição de material gráfico para a população, reuniões nos bairros e mobilização da sociedade civil organizada são estratégias que devem ser colocadas em prática já no início de 2012, como explica o diretor da CUT, Robinson Ciréia. “Nós pretendemos fazer um trabalho profundo de conscientização, abordando nas comunidades discussões sobre o valor da água - no sentido de recurso natural fundamental para a existência humana, mas também como um produto que é comercializado -, como ela é tratada, distribuída, e a importância desse bem ser administrado pelo poder público.”
Jornalista responsável - Luana Soutos
Jornalista responsável - Luana Soutos
Nenhum comentário:
Postar um comentário