A juíza Ana Cristina Mendes proibiu mais duas propagandas eleitorais do
senador Pedro Taques (PDT), o candidato a governador dos bilionários. Na
primeira, ele usa de insultos, segundo a magistrada, para vincular Lúdio Cabral
(PT) ao governador Silval Barbosa (PMDB). Na outra, usa de montagem para tirar
proveito irregular das peças publicitárias.
As duas decisões foram proferidas na tarde dessa terça-feira (23) diante
das representações de números 160918 e 161355. Na primeira, Taques fez
montagens com fotografias, o que é proibido pela legislação eleitoral. “Volvendo-se
ao caso em voga, verifica-se do material apresentado que a propaganda eleitoral
dos Representados contém a utilização de recurso irregular, consubstanciada no
recurso de montagem com fotografias, com a exposição de candidatos adversários
em ambiente externo, em total desconformidade com a dicção do artigo 51 da Lei
9.504/97, bem como, art. 38, III constante da Resolução TSE n. 23.404”, diz a
juíza.
Na representação de número 161355, Taques tenta vincular pejorativamente
Lúdio ao governador Silval Barbosa, pois sabe que o candidato da coligação “Amor
a Nossa Gente” vem crescendo nas pesquisas de intenção de voto e levará a eleição
para o segundo turno porque representa propostas para um novo governo. “Dessa
forma, tal conteúdo ultrapassa o limite do questionamento político e do natural
jogo de ideias, descambando para o insulto pessoal, degradação e
ridicularização do candidato, apto a configurar em violação aos supracitados
dispositivos legais”, completa a magistrada, ao ressaltar que o pedetista tenta
responsabilizar Lúdio pelos problemas da atual administração.
As decisões demonstram mais uma vez como a campanha de Taques baixa o nível
do debate eleitoral e tenta prejudicar Lúdio, enquanto o senador prega nos programas
eleitorais que faz uma campanha limpa. Ao mesmo tempo, ele escala aliados para
atacar a honra dos adversários.
Mais informações no site www.ludio.com.br
Assessoria de Imprensa Lúdio Cabral
Nayara Araújo (65) 9625-7250
Fotos: Flávio André | Ricardo Albertini
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