Em visita
a municípios do extremo Norte de Mato Grosso, o candidato a governador Lúdio
Cabral (PT) defendeu a realização de governo descentralizado, com mudanças
na organização que garantam a participação das pessoas. Uma das metas é a
implantação de gabinetes regionais em 19 municípios, compostos por quadros
técnicos do Estado e que teriam funcionamento permanente para garantir a
proximidade da gestão com a população de todas as regiões de Mato Grosso.
“Não tem
sentido que o pequeno produtor do campo, por exemplo, tenha que se deslocar até
Cuiabá para dar andamento a processos administrativos, carimbar um pedaço de
papel para tentar realizar seus direitos. Essas coisas têm que ser feitas
aqui, nas regiões onde as pessoas vivem”, afirmou Lúdio durante diálogo com
moradores de Guarantã do Norte, Colíder, Nova Canaã do Norte e Alta Floresta
nessa quinta-feira (31.07).
Como principal
prioridade de governo, Lúdio apontou a realização de políticas públicas e o
cuidado com as pessoas e defendeu um plano estratégico com foco nos eixos de
desenvolvimento econômico e infraestrutura e logística que garanta as condições
para a realização das políticas sociais.
Para o
desenvolvimento econômico do Estado, Lúdio assegurou que, além de impulsionar a
agricultura empresarial e pecuária que hoje ‘é o motor’ da economia de Mato
Grosso, é meta e compromisso de seu governo investir também na agricultura
familiar, atividade que envolve mais de 140 mil famílias em Mato Grosso. O
propósito é assegurar a presença do Estado, por meio de seus órgãos, para
apoiar a produção da pequena propriedade do campo, com assistência técnica,
tecnologias, financiamento, suporte para escoamento e comercialização da
produção, além da organização de cadeias produtivas como da avicultura,
fruticultura, piscicultura, criação de gado leiteiro, entre outras, como uma
das formas de diversificar a economia.
Duplanil
Pereira Costa, 59 anos, Morador de Guarantã do Norte comemorou o compromisso
firmado por Lúdio. Desde muito jovem ele viveu na zona rural na lida da
agricultura familiar e agora trabalha com a comercialização de produtos
agrícolas para pequenos produtores da região. “Esperamos que o próximo
governador valorize e garanta assistência técnica e apoio à agricultura
familiar. É o que põe comida na mesa das pessoas. Estou feliz porque tenho
certeza que Lúdio vai realizar isto aqui na nossa região e no estado”, afirma
Duplanil.
Lúdio
elencou ainda ações inseridas no intuito de proteger a floresta e a
biodiversidade presente no estado, como o incentivo a projetos de manejo
sustentável e de recuperação de áreas florestais.
Também no
plano de desenvolvimento econômico para Mato Grosso, Lúdio apresentou como meta
de governo a industrialização. Segundo ele é uma alternativa para agregar
valores aos produtos, gerar mais empregos, distribuir riquezas e corrigir as
grandes desigualdades entre os municípios. O propósito é utilizar a política de
incentivo existente no estado para alocar em áreas com potencial de
crescimento, uma forma de ampliar receita sem acarretar em aumento de
impostos.
Outra
tarefa fundamental do seu governo, segundo Lúdio, é garantir infraestrutura e
logística para a engrenagem do desenvolvimento econômico que viabilizará as
condições para a realização das políticas públicas. A construção de 2mil km de
rodovias de integração para conexão entre as regiões do estado é um dos
projetos estratégicos. A reestruturação e manutenção das rodovias estaduais que
tem uma malha de 5 mil km, a conclusão do Programa MT Integrado e saneamento
básico são outras ações propostas para o setor.
Na
próxima semana, Lúdio realizará a apresentação para imprensa do Programa de
Metas do seu governo com descrições detalhadas das ações, custos, e fontes dos
recursos.
Gestão da
saúde
No plano
das políticas sociais, a saúde foi um dos temas mais debatidos com os moradores
durante a viagem. As dificuldades encontradas nos hospitais regionais de
Colíder e Alta Floresta, a partir da adoção do modelo de gestão das OSS -
Organizações Sociais de Saúde foram apontadas por trabalhadores da saúde e
usuários. “O que esperamos é que o Estado assuma a responsabilidade como
gestor da saúde no estado. O nosso hospital é referência que atende a
região Norte de Mato Grosso e o sul do Pará e perdemos muito com esse modelo de
gestão de OSS. Precisamos também de ampliação nas especialidades de atendimento,
concurso público, estruturação de espaços físicos, mais leitos e equipamento de
UTI”, afirma o servidor do Hospital Regional de Colíder, Everaldo Soares.
Lúdio
reafirmou seu compromisso com a retomada da gestão direta da saúde. Segundo
ele, o modelo de gestão das OSS resultou em aumento de custo para administração
pública, acarretando a redução de recursos para os municípios cuidarem da
atenção básica, sem dá conta de produzir atendimento na escala necessária.
Assessoria de Imprensa Lúdio Cabral
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