8 de março de 2012

Projetos de Lei pretendem beneficiar mães e seus bebês em Cuiabá



No Dia Internacional das Mulheres, uma mãe demonstrou àqueles que assistiram a sessão ordinária da Câmara Municipal de Cuiabá um dos motivos que justificam a existência de tal data: o amor incondicional que a mulher pode dedicar aos filhos. A convite do vereador Lúdio Cabral (PT), a jornalista Durcila Cordeiro falou como o diagnóstico precoce de cardiopatia a ajudou a salvar seu filho recém nascido, que hoje tem oito anos, e como luta até hoje para ajudar outras mães que enfrentam o mesmo problema.

Durcila é representante da Associação de Assistência à Criança Cardiopata Pequenos  Corações - Núcleo Mato Grosso (AACC) e sua defesa no plenário teve o objetivo de defender a provação do Projeto de Lei proposto pelo vereador petista, que torna obrigatório o exame de oximetria de pulso em recém nascidos, ainda na maternidade. O exame fornece informações sobre a saturação de oxigênio conduzido pelas hemoglobinas presentes no sangue arterial, o que pode indicar possíveis problemas cardíacos nos bebês.

"Como nenhum exame obrigatório em recém nascidos hoje pode indicar algum tipo de cardiopatia congênita, algumas famílias não conseguem nem chegar ao tratamento, porque simplesmente não imaginam que seus bebês possam ser cardiopatas. Um dos principais problemas que enfrentamos hoje é a falta de informação nesse sentido. Por isso, tornar obrigatório esse exame, que é rápido, indolor e de baixo custo,  é uma alternativa que garante um primeiro auxílio às mães que, por ventura, tiverem seus filhos diagnosticados com cardiopatia", explica Durcila.

Além do exame de oximetria de pulso, Lúdio também apresentou projeto que institui o Comitê de Mortalidade Materno Infantil Perinatal e Neonatal, que deve ser vinculado ao Conselho Municipal de Saúde. "Os dados obtidos por meio de estudos feitos por esse comitê servirão de base para o fortalecimento das estatísticas a respeito da mortalidade peri e neonatal, para que a gente possa identificar as causas, possíveis grupos de risco e, a partir disso, propor políticas públicas voltadas para a área", afirma o vereador.

Os projetos ainda não foram votados pelos vereadores da capital.   

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